História


quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A IMPORTÂNCIA DE SÃO CRISTÓVÃO PARA A CONQUISTA DE SERGIPE

Introdução


            Aos 18 dias do mês de Dezembro de 2011, eu, Romário Andrade de Jesus juntamente com meus colegas do curso de Licenciatura em História nos dirigimos à cidade de São Cristóvão, onde às 9 horas nos encontramos com o coordenador da disciplina Temas de História de Sergipe I Dr. Antônio Lindvaldo Sousa e com os tutores de vários polos que dentre estes esta a tutora Josevânia Fonseca, encontro este que aconteceu na Praça São Francisco que é considerada Patrimônio da Humanidade, com o objetivo de compreender a conquista de Sergipe em 1590, a partir da observação dos interesses diversos (colonos, jesuítas e índios) envolvidos neste processo enfatizando a importância de São Cristóvão como núcleo de povoamento.
            Inicialmente o coordenador se apresentou, depois os tutores e em seguida um representante de cada pólo, após as apresentações no deslocamos para o Museu Histórico de Sergipe onde em uma sala o professor Lindvaldo ministrou uma aula onde ele deu uma introdução do que já havíamos estudado e depois mostrou como cada europeu tinha seu modo de ser, falou sobre os motivos e interesses em conquistar Sergipe e sobre a importância do núcleo de povoamento São Cristóvão.
            Logo após o término da aula do professor, tivemos um intervalo e em seguida fomos visitar o Museu Histórico de Sergipe e o Museu de Artes Sacras, onde quem principalmente orientou os alunos do pólo de Arauá, foi à tutora Josevânia Fonseca, tutora deste polo e do polo de Nossa Senhora da Glória.



Desenvolvimento


            No dia 18 de dezembro do respectivo ano, nós alunos da disciplina Temas de História de Sergipe I, tivemos uma viagem de estudo, fomos para a cidade de São Cristóvão onde nos encontramos com o coordenador e com os tutores. O ponto principal deste encontro foi a aula do Dr. Antônio Lindvaldo Sousa que inicialmente falou sobre os índios em Sergipe, mostrado que cada tribo tinha um "modo de ser índio".
Foi ressaltado o nome de Gaspar Lourenço um jesuíta que fez missão em Sergipe no ano 1575, catequizando os índios desta região. Lourenço foi comparado a Garcia D´Ávila, pois ambos eram colonizadores, mas os métodos de colonização eram diferentes, o jesuíta Gaspar Lourenço tentava civilizar o índio através da catequização, em um sistema de apaziguamento, enquanto o couraleiro Garcia D´Ávila filho bastardo de Tomé de Sousa, preferia a colonização imediata através da força e das armas, por isso a Casa da Torre de Garcia e a família Brito apoiaram a guerra justa em Sergipe, a guerra conta os índios começou em 1575, e no dia 23 de dezembro de 1589, Cristóvão de Barros lidera uma batalha decisiva contra os índios e no dia 1 de janeiro do ano 1590 ele consegue a vitória definitiva, vários índios e soldados morreram, a derrota de Baepeba e outros principais foi eminente, eles estavam em maior número, mas não podiam competir contra as armas e a cavalaria dos colonizadores.
O professor Lindvaldo explicou o que seria o genocídio e o etnocídio, o genocídio é a morte da carne, que podemos ter como exemplo a morte de vários índios na guerra justa e o etnocídio que é a morte da cultura, que podemos ter como exemplo os jesuítas catequizando os índios.
            Após o genocídio que ocorreu em Sergipe, com o final da guerra justa é fundado um núcleo de povoamento que recebeu o nome de São Cristóvão, em homenagem ao santo protetor do conquistador, este novo povoamento facilitara a ligação entre a Capitania da Bahia e a Capitania de Pernambuco, e com o núcleo de povoamento a Coroa ganha poder na região, pois é manifestado dentro deste povoamento o seu poder, é construído um pelourinho e uma forca, assim o poder dos grandes criadores de gado é diminuído.
            As igrejas no povoamento são muitas, por isso o núcleo tem a função de promover e expandir o catolicismo. Além de muitas igrejas, tinham muitos conventos e logradouros públicos. E segundo Lindvaldo, a partir de São Cristóvão que se formaram os outros núcleos de povoamento de Sergipe. Ele lembrou também que São Cristóvão foi mudado de lugar três vezes, e permaneceu na terceira porque foi construída num monte, onde se tinha uma geografia estratégica, já que poderiam ser visto os inimigos com uma distância maior, com isso daria tempo para se prepararem para defender o território.



Conclusão

            Portanto São Cristóvão foi muito importante na conquista de Sergipe, pois se os conquistadores vencessem e não povoassem outros povos indígenas tomariam o território, além do que a partir deste povoamento que surgiram os outros povoamentos nesta região. São Cristóvão também contribuiu no avanço das fronteiras da cristandade, podemos perceber isto na quantidade de igrejas e conventos que foram construídos no povoamento. Este núcleo de povoamento também foi muito importante para as relações entre a Capitania da Bahia e a de Pernambuco.



 Referências Bibliográficas:

SOUSA, Antônio Lindvaldo. Temas de História de Sergipe I. São Cristóvão : Universidade Federal de Sergipe, CESAD, 2007.

Anexos



 Romário Andrade de Jesus



A tutora Josevânia Fonseca e eu, Romário Andrade de Jesus. 


Foto com os acadêmicos do Polo de Arauá , com a tutora e com o coordenador.


Dr. Antônio Lindvaldo Sousa.


 Turma de Temas de Historia de Sergipe I que estava presente.


Museu Histórico de Sergipe, Antigo Palácio do Governo.


Lar da Imaculada Conceição, funciona um semi-internato e ao fundo um casarão. 


Cruzeiro da Praça São Francisco datado do ano 1658.

Praça São Francisco



 Museu de Artes Sacras- Antigo convento da Ordem Terceira dos Franciscanos e onde se encontra a Igreja de São Francisco.


                                                            Interior da Igreja São Francisco.







                                                       
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domingo, 31 de julho de 2011

Curiosidades Históricas

Os nomes do Brasil
   O Brasil já teve oito nomes antes do atual: Pindorama (nome dado pelos indígenas); Ilha de Vera Cruz, em 1500; Terra Nova em 1501; Terra dos Papagaios, em 1501; Terra de Vera Cruz, em 1503; Terra de Santa Cruz, em 1503; Terra Santa Cruz do Brasil, em 1505; Terra do Brasil, em 1505; e finalmente Brasil, desde 1527.
    Por que Brasil?
   O Brasil recebeu este nome porque nos primeiros anos de sua colonização era extraída das matas na costa brasileira a madeira chamada pau-brasil. Ela era usada para tingir tecidos e a cor que produzia era a cor da brasa.
Não sou daqui
   A parte do México conhecida como Iucatan vem da época da conquista, quando um espanhol perguntou a um indígena como eles chamavam esse lugar, e o índio respondeu “yucatan”. Mas o espanhol não sabia que ele estava informando “não sou daqui”.
O rei proibiu o futebol
   O rei inglês Eduardo II ordenou em 13 de abril de 1314 a proibição da prática do futebol pela população. Em nome de Deus, Eduardo II afirmou que o futebol era fonte de “uma grande perturbação” e que seria vetada sua prática a partir daquela data “sob pena de prisão aos transgressores”.
 
Robin Hood dos pobres
   Lampião, também chamado “Capitão”, “Rei do Cangaço” e “Robin Hood dos Pobres”, fazia questão de passar uma imagem de homem caridoso, apesar de sua fama de tirano. Sanfoneiro, cantador, poeta, muitas vezes juiz, outras enfermeiro e dentista, ele tinha o respeito e a admiração da maioria da população pobre do Nordeste.
Virgulino
Quem ficou mais? Quem ficou menos?
   O presidente brasileiro que mais tempo ficou no cargo foi Getúlio Vargas, foram 18 anos e 7 meses. Já o presidente que permaneceu menos tempo foi Jânio Quadros, com apenas 7 meses.
Getulio Vargas
Jânio Quadro
OK
   Durante a Guerra da Secessão, quando as tropas voltavam para o quartel após uma batalha sem nenhuma baixa, escreviam numa placa imensa “0 Killed” que queria dizer “nenhum (zero) morto”. Daí surgiu a expressão “OK” para indicar que tudo está bem.
A Primeira Cédula
   No Brasil, as primeiras cédulas a circular foram os Bilhetes da Real Administração dos Diamantes, em 1771.
O Papiro
   O papiro foi o primeiro material produzido artificialmente pelo homem a partir de fibras vegetais. Os rolos de papiro guardavam os hieróglifos, a escrita dos antigos egípcios representada por símbolos, e sobrevivem até hoje em diversos museus.
A cidade mais antiga do Brasil
   A cidade mais antiga do Brasil é São Vicente, no litoral paulista. Foi fundada por Martim Afonso de Souza em 1532.
 
A Peste Negra
   A Peste Negra na Europa ocorreu, porque as pessoas acreditavam que quem tivesse um gato era uma bruxa. Logo todos os gatos foram queimados, deixando os ratos (com as suas doenças) circular livremente e multiplicar-se. século XIV e dizimou entre 25 e 75 milhões de pessoas.Para evitarem o contágio, usavam um traje especial: uma túnica de tecido grosso e felpudo, que tinha um cheiro intenso. Além disso, punham luvas também grossas e uma espécie de máscara em forma de bico de pássaro, furada para poderem respirar. Enchiam essa massa com ervas aromáticas, ou seja, plantas de cheiro intenso também.
A única medida aconselhada pelos médicos que tinha alguma eficácia era a utilização de vinagre na limpeza do corpo e da casa, pois o cheiro ácido afastava os insectos e, de certo modo, o vinagre desinfecta.
Mas a maior parte dos tratamentos eram bastante ridículos e variavam de país para país. (...)
O colégio mais antigo do Brasil
   O colégio mais antigo do Brasil, que ainda está em atividade, é o Colégio Pedro II. Ele foi fundado em 1837, no Rio de Janeiro.
A Guerra do Barba
   Em 1152, Leonor, mulher de Luís VII, rei da França, brigou com ele, sob pretexto de que o rei rapara a barba. Divorciada, casou-se com Henrique II, rei da Inglaterra. Luís VII, não gostou, principalmente porque lhe foi exigida a devolução do dote e declarou guerra ao rival britânico. O conflito passou à História como a Guerra da Barba.
Filmes pintados à mão
   No início do advento do cinema, os filmes coloridos eram pintados à mão, quadro a quadro, num total de 24 quadros por segundo de filme. Só em 1960 é que começou a surgir o filme realmente colorido.
Cristãos-novos
   Oliveira, Ramos, Coelho, Ribeiro. São sobrenomes de origem portuguesa, muito comuns entre os brasileiros. Fazem referência a plantas, animais e acidentes geográficos e podem indicar a presença de cristãos-novos na família. Cristãos-novos são judeus que, perseguidos durante a Inquisição em Portugal, foram obrigados a adotar o catolicismo. Para evitar novas perseguições, eles mudavam seus sobrenomes.
Carnaval
   Até a década de 1930, era costume brincar o carnaval com fantasias e máscaras, ricamente decoradas com veludo e cetim. Esse foi um costume introduzido no Brasil, por influência dos franceses, em 1834.
   O jornal mais antigo que se edita no mundo é o sueco Post och Inrikes Tidningar. Circula sem interrupção desde 1645, ou seja, há 355 anos, quando foi criado pela Academia Real de Letras da Suécia.
O jornal mais antigo do Brasil
   No Brasil, o jornal mais antigo que se edita é o Diário de Pernambuco. Começou a circular em 7 de Novembro de 1825, três anos após a Independência.
Meninas sem nome
    Na China antiga, as meninas eram tão indesejadas nas classes pobres, que não recebiam nome ao nascer. Até se tornarem adultas , eram conhecidas apenas pelo lugar que ocupavam na lista numerada de nascimentos: a primeira, a segunda, a terceira filha etc.
Juscelino prometeu
   A transferência da capital federal para o Planalto Central já estava prevista no artigo 3.º da nossa primeira Constituição republicana, de 1891, e foi mantida nas Constituições de 1934 e 1946. em comício no dia 4 de Abril de 1955, em Jataí, Goiás, Juscelino Kubistchek jurou que iria “cumprir a Constituição” , inclusive o esquecido artigo.
Na Alemanha nazista
   Depois que Adolf Hitler chegou ao poder, na Alemanha nazista, em 1933, centenas de livros foram queimados nas universidades alemãs. Obras do pai da psicanálise, Sigmund Freud, e de artistas como Paul Klee acabaram na fogueira por não se adequarem ao “espírito da nova Alemanha”.
 
Guerras Floridas
   Em período de paz, para atender à necessidade de sacrifícios humanos, vitais para aplacar a cólera dos deuses, os astecas realizavam as chamadas “guerras floridas”, com sentido mais teatral do que destrutivo. Em comum acordo, dois grupos da confederação lutavam entre si, numa espécie de torneio cerimonial, em que o objetivo era demonstrar coragem e bravura e capturar adversários com vida, para oferecê-los como sacrifício.
Superstição romana
   Os generais romanos eram extremamente supersticiosos. Eles só entravam em uma batalha, por exemplo, quando suas galinhas sagradas, que estavam sempre por perto, estivessem com apetite. Se as galinhas não comessem, eles simplesmente adiavam o confronto.

Referências:
-Coleção Curiosidades História – Organização Donaldo Buchweitz, MW. Editora e Ilustrações, Ciranda Cultural.
- Flávio Luizeto, Reformas Religiosas, Ed.Contexto.
-Encontrado no site http://www.historiamais.com/curiosidades.htm#Os%20nomes%20do%20Brasil.

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quarta-feira, 27 de julho de 2011

De quem é a culpa será dos pais, da sociedade, dos amigos, das escolas, oque será que motiva o jovem a entrar no mundo das drogas?



INTRODUÇÃO

O uso ilícito de drogas nos últimos anos tem aumentado num ritmo alarmante e tem ultrapassado todas as fronteiras sociais, econômicas, políticas e nacionais. Esse aumento pode ser atribuído a vários fatores, entre os que figuram a falta de informação fidedigna sobre os perigos a longo e curto prazo do consumo de drogas; ao caráter limitado das atividades preventivas (quase que inexistentes em nosso país), e a falta de consciência sobre a magnitude do problema dos estupefacientes. Os problemas do uso indevido de drogas têm sido descritos como um excesso de consciência nos jovens e uma falta de consciência entre os adultos.

A prevenção do uso indevido de drogas – mediante a sensibilização, a educação e a ação – é fundamental para lograr deter o uso indevido de drogas e a criminalidade associada à mesma. Para aquelas pessoas que se iniciaram no uso indevido de drogas, a educação brinda um caminho para uma intervenção e um tratamento com êxito, para sensibilizá-las sobre os riscos e perigos do uso indevido e continuado de drogas, e lhes ajuda a deixar seu uso.

Nos Estados Unidos da América, George Gallup, fez uma pesquisa e pediu aos adolescentes que mencionasse qual era a principal ameaça para sua geração. A resposta foi a seguinte:

1) O abuso de drogas - 35% ;

2) O desemprego -16%;

3) O abuso do álcool;

4) A pressão dos amigos.

Agora perguntamos: Por que um perigo de tamanha magnitude comumente é ignorado? As respostas não são fáceis.

Primeiro, a maioria dos milhares de famílias que terão problemas por primeira vez este ano, experimentarão a tragédia em silencio, crendo que é o resultado de suas falhas pessoais e uma experiência vergonhosa e exclusiva.

Segundo muitas das principais opiniões médicas e políticas de nosso país, especialmente a comunidade intelectual, têm escrito sobre o problema das drogas como um assunto social curioso que deve ser relegado ao setor direitista de nossa sociedade.

Terceiro, o uso de drogas é tão comum que é difícil assimilar a devastação que está causando, visto que temos a tendência de perder o medo a qualquer coisa que vemos diariamente. Nos acostumamos.

Quarto, os problemas causados pela droga, tais como acidentes automobilísticos ou mortes por sobredose, em muitos casos, ocorrem depois de muito tempo de usar drogas. Além disso, desde a perspectiva do usuário, estes problemas são incertos e imprevisíveis.

Se todos os usuários de cocaína tivessem uma sobredose fatal com pouco tempo de uso da droga, a cocaína desapareceria. Se qualquer bebedor (alcoólatra) sofresse uma cirrose do fígado em poucas semanas de haver começado a beber, se terminaria com o uso das bebidas alcoólicas. Porém, para o usuário de cocaína ou outra droga, uma morte por sobredose é imprevisível, retardada e não tão comum. A mesma coisa com respeito à cirrose. É um problema que pode acontecer com o outro, não conosco.

Quinto: Por último, existem muitos dependentes de drogas que parecem "seguir em frente". Usam drogas, desde heroína ao álcool, aparentemente sem efeitos negativos. Quer seja que estes indivíduos representem a maioria ou uma pequena minoria de todos os usuários, este grupo, aparentemente invulnerável, exerce uma poderosa atração para os potenciais usuários; sustentam a esperança de uma "viagem segura".

O QUE É UMA DROGA?

As drogas que nos interessam, nesse tema que nos reúne, "são quaisquer substancias químicas, sólidas, líquidas ou gasosas que, ao ser usado pelo indivíduo, alteram seu estado de consciência". O resultado direto da droga se apresenta no cérebro do usuário, produz uma intoxicação, um estado mental alterado e, supostamente, "agradável".

O QUE É UM ADITO OU DEPENDENTE?

Hoje há diferentes classificações para designar a um "adito". O que é um adito? O que significa adição? Se uma pessoa orienta sua vida ao redor de determinada droga, se sente que não pode viver sem ela, e se sofre sintomas físicos quando a droga lhe é retirada, poderia ser classificado como um adito. (...)

Podemos dizer que, a adição é uma compulsão irresistível de usar uma droga cada vez com mais freqüência e em quantidades maiores, mesmo conhecendo os sérios efeitos físicos ou psicológicos e o dano extremo que resulta nas relações pessoais e no sistema de valores da pessoa. O que diferencia a vítima, é o tipo de droga e o ambiente onde se usa.

Diferentes organismos internacionais afirmam que se queremos diminuir progressivamente o número de afetados, tem-se que pensar em articular estratégias de intervenção mista: 1) as destinadas à limitação da disponibilidade das drogas e 2) as destinadas a reduzir a demanda das mesmas.
INFORMAR NÃO É EDUCAR

Lamentavelmente, as campanhas costumam ser ações isoladas e fora do contexto, dirigidas a uma população heterogênea e realizadas à margem dos grupos organizados da comunidade, com um planejamento e direção centralizada, com uma grande mobilização de meios publicitários, propagandisticos e orçamentários.

Este tipo de ações costuma ter uma eficácia limitada já que seu impacto é de escassa duração. Os cidadãos não estabelecem relações causa-efeito e as mensagens correm o risco – por estar fora do contexto – de não ser efetivas. Se, além disso, as campanhas se limitam a dar informação simplistas do tipo negativo como: "Não à droga " ou " A droga mata ", fica uma lacuna entre o informado e o que o público necessita saber sobre o tema.
A FAMILIA E A PREVENÇÃO

A "placenta familiar" é o meio vincular onde o filho se humaniza e cresce satisfazendo suas necessidades possuindo um continente físico efetivo que se converte no metabolisador emocional de suas angustias e emoções.

Desta primeira "rede humana" aprende o amor, o ódio, a agressão, a ternura, como se defender, com quem identificar-se e como se sobrepor às frustrações, etc.

Definimos a família como a pessoa ou pessoas que normalmente vive com as crianças e está relacionada com sua educação; as pessoas que se preocupam pelo seu crescimento até a adolescência e que vivem sob o mesmo teto. O padrão que até hoje domina em nossa cultura é a Família Nuclear de dois pais, um ou mais filhos, com ou sem tias, tios, primos e avós.

A realidade da vida familiar, sempre foi muito mais complexa do que sugere o modelo apresentado. Algumas mudanças que complicam este retrato são a mobilidade geográfica, que reduziu o contato com a família, o maior numero de mulheres que necessitam trabalhar fora do lar, o aumento do índice de divórcios e novo casamento, e o numero reduzido de crianças. Mas, quase todas as crianças vivem com adultos que se preocupam por eles.

Apesar de que cada situação familiar é única, hoje em nosso país há um padrão comum dos problemas que enfrentam pais e adolescente: o abuso de drogas e suas conseqüências. Os adolescentes, rara vez se apresentam a seus pais ou a outro adulto, incluindo psicólogos ou psiquiatras, dizendo: "Tenho um problema com as drogas e necessito ajuda". (...)
RESUMO.

Podemos dizer que um dos aspectos positivos da prevenção é o fato de que você certamente já tenha começado esse processo. Como Pai, você passa mais tempo para escutar, mostrar interesse e estar perto de seus filhos. Quando você faz isso, você está ajudando a prevenir o problema das drogas antes que aconteça. Se você é jovem, quando você ajuda a seus amigos a superar-se nos momentos difíceis através de bons conselhos e compreensão, o estar ajudando a evadir as drogas. Se você trabalha com adolescentes, quando lhes provê atividades esportivas, enriquecedoras, sadias, você está prevenindo o abuso das drogas.

A Prevenção está ao alcance de todos. Juntemos nossas forças e:

"VAMOS PREVENIR.

Adaylton de Almeida Conceição.






De quem é a culpa será dos pais, da sociedade, dos amigos, das escolas, oque será que motiva o jovem a entrar no mundo das drogas?

Sabemos que a má companhia é um fator, pois aquele que tem amigos que usam drogas acaba sendo induzidos, por pressão destes amigos, como dizendo que é bom, é legal, você vai gostar se não gosta não precisa usar mais entre outros artifícios, mas ai é que o fator família entra em ação, pois se este mesmo andando com amigos que usam drogas poderá não usar!Pois tem uma base familiar estável, foi educado e informado pelos pais para não cair nesta tentação, por isso este negara ao seu amigo o uso deste “toxico”.
Agora se o meio social for favorável para que este individue entre no mundo das drogas, como por exemplo, não tiver emprego, morar em uma favela este será marginalizado mesmo não sendo bandido, passando por momentos difíceis, vendo no trafico e nas drogas a solução para conseguir sobreviver e tentar aliviar seus problemas, este cairá na tentação de ir para um mundo de difícil volta, não percebendo que esta afundando cada vez mais.
A religião é importante no processo de recuperação do individuo dependente, pois este vera na religião uma motivação para obter forças para enfrentar esta dependência, além de dar outro sentido na vida deste, ele agora vai crer que existe um ser ou vários seres divinos, que repudiam as ações então praticadas por ele.
As escolas tem o papel de informar com palestras construtivas, que vão além de colocar temas como, as drogas matam e usar drogas faz mal a saúde e colocar em debate as questões sociais, como o uso de drogas fortalece o trafico, muitas pessoas são assassinadas, muitos se tornam ladrões, ferem a si mesmo e aos que estão ao seu redor, muitas famílias são destruídas.
Quando falo de droga não é apenas a maconha, a cocaína e outras, eu estou falando também do álcool e do tabaco, que são drogas legalizadas, mas fazem também mal a sociedade, pois podemos ver acidentes que ocorrem por motoristas embriagados,doenças como câncer de pulmão, fígado, rins, garganta e outros causados por drogas legitimadas. É importante destacar que os jovens e adultos de classe media e alta também contribuem para o crescimento do trafico, pois estes também comprar drogas, não diretamente na maioria dos casos, mas alguém leva até eles.
Vivemos num mundo que até os medicamentos farmacêuticos são utilizados como droga, é grade a quantidade de jovens que tomam remédios tarja preta, para sentirem sensações que eles descrevem como prazerosas, isto é fato reportagens feitas comprovam que estes remédios de farmácia tarja preta que sua vó, sua mãe, seu pai, a vô, ou qualquer outro parente venha a tomas ou toma ou você já viu alguém tomando, mas se não viu você mais ou menos sabe como seria, são utilizados por jovens e adultos, alguns deles dizem que pegaram do pai ou da mãe, com a finalidade de ingerir para sentir um” bem estar”.
Portanto diminuindo a quantidade de usuários ,por consequência diminuirá a força do trafico, para isso setores da sociedade, de ordem pública, da escola e da família tem que trabalhar em conjunto para que as drogas percam o poder de circulação e atratividade.

Romário Andrade de Jesus.

Para melhor enteder ou aprofundar sobre o tema ,entre no site que está aqui como referência

Referências bibliograficas:
Encontrado no site; http://br.monografias.com/trabalhos/drogas-prevencao/drogas-prevencao.shtml

Dê sua opinião sobre esta questão.
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domingo, 24 de julho de 2011

Florestan Fernandes


Florestan Fernandes (São Paulo, 22 de julho de 1920 — São Paulo, 10 de agosto de 1995) foi um sociólogo e político brasileiro. Foi duas vezes deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores.
Biografia
Florestan Fernandes nasceu na cidade de São Paulo no dia 22 de julho de 1920, filho de uma imigrante portuguesa, analfabeta que trabalhava como lavadeira, foi batizado pela patroa de sua mãe e desde de bem pequenino sentia o preconceito na pele, pois sua “madrinha” não o achava merecedor de um nome tão pomposo como Florestan e costumava o chamar por “Vicente”, devido às diversas dificuldades pelas quais a sua família passava começou a lutar por sua sobrevivência bem cedo, mais precisamente aos seis anos de idade trabalhando como engraxate, mas não parou por ai, também foi auxiliar de marceneiro, auxiliar de barbeiro, alfaiate e balconista de bar, infelizmente como sua vida não permitiu parou de estudar no terceiro ano primário, porém continuou a ler e a se informar constantemente quanto a política e a conjuntura e balizas do sistema vigente e fazia analises fantásticas da realidade da sociedade brasileira, muitos fregueses do bar onde trabalhava situado a rua Líbero Badaró o estimularam a prosseguir com os estudos, pois ficavam fascinados com o gosto pela leitura que ele possuía e com seus comentários sempre inteligentes, porém nem todos que o cercavam pensavam da mesma forma muitos dos seus amigos achavam desnecessário o seu interesse pela leitura e sua dedicação, inclusive a sua mãe temia que ao estudar e conseguir se formar a desprezaria teria vergonha por ela ser analfabeta, então mesmo indo de contra a tudo o que parecia lhe estar fadado concluiu o antigo curso “madureza”(supletivo).
Em 1941, ingressou na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, formando-se em ciências sociais. Iniciou sua carreira docente em 1945, como assistente do professor Fernando de Azevedo, na cadeira de Sociologia II. Na Escola Livre de Sociologia e Política, obteve o título de mestre com a dissertação "A organização social dos Tupinambá". Em 1951, defendeu, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, a tese de doutoramento "A função social da guerra na sociedade tupinambá", posteriormente consagrado como clássico da etnologia brasileira, que explora com maestria o método funcionalista.
Uma linha de trabalho característica de Florestan nos anos 50 foi o estudo das perspectivas teórico-metodológicas da sociologia. Seus ensaios mais importantes acerca da fundamentação da sociologia como ciência foram, posteriormente, reunidos no livro "Fundamentos empíricos da explicação sociológica". Seu comprometimento intelectual com o desenvolvimento da ciência no Brasil, entendido como requisito básico para a inserção do país na civilização moderna, cientifica e tecnológica, situa sua atuação na Campanha de Defesa da Escola Pública, em finais da década, em prol do ensino público, laico e gratuito enquanto direito fundamental do cidadão do mundo moderno.
Durante o período, foi assistente catedrático, livre docente e professor titular na cadeira de Sociologia, substituindo o sociólogo e professor francês Roger Bastide em caráter interino até 1964, ano em que se efetivou na cátedra, com a tese "A integração do negro na sociedade de classes". Como o título da obra permite entrever, o período caracteriza-se pelo estudo da inserção da sociedade nacional na civilização moderna, em um programa de pesquisa voltado para o desenvolvimento de uma sociologia brasileira. Nesse âmbito, orientou dezenas de dissertações e teses acerca dos processos de industrialização e mudança social no país e teorizou os dilemas do subdesenvolvimento capitalista. Inicialmente no bojo dos debates em torno das reformas de base e, posteriormente, após o golpe de Estado, nos termos da reforma universitária coordenada pelos militares, produziu diagnósticos substanciais sobre a situação educacional e a questão da universidade pública, identificando os obstáculos históricos e sociais ao desenvolvimento da ciência e da cultura na sociedade brasileira inserida na periferia do capitalismo monopolista.
Aposentado compulsoriamente pela ditadura militar em 1969, foi Visiting Scholar na Universidade de Columbia, professor titular na Universidade de Toronto e Visiting Professor na Universidade de Yale e, a partir de 1978, professor na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Em 1975, veio a público a obra "A revolução burguesa no Brasil", que renova radicalmente concepções tradicionais e contemporâneas da burguesia e do desenvolvimento do capitalismo no país, em uma análise tecida com diferentes perspectivas teóricas da sociologia, que faz dialogar problemas formulados em tom Max Weber com interpretações alinhadas a dialética marxista. No inicio de 1979, retornou a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, agora reformada, para um curso de férias sobre a experiência socialista em Cuba, a convite dos estudantes do Centro Acadêmico de Ciências Sociais. Em suas análises sobre o socialismo, apropriou-se de variadas perspectivas do marxismo clássico e moderno, forjando uma concepção teórico-prática que se diferencia a um só tempo do dogmatismo teórico e da prática de concessões da esquerda. Em 1986 e em 1990, foi eleito deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores. Tendo colaborado com a Folha de S. Paulo desde a década de 40, passou, em junho de 1989, a ter uma coluna semanal nesse jornal.
O nome de Florestan Fernandes está obrigatoriamente associado à pesquisa sociológica no Brasil e na América Latina. Sociólogo e professor universitário, com mais de cinquenta obras publicadas, ele transformou o pensamento social no país e estabeleceu um novo estilo de investigação sociológica, marcado pelo rigor analítico e crítico, e um novo padrão de atuação intelectual.Seu bisneto, Diogo Rogê, procurar seguir seus passos e se tornar um grande sociólogo.
O ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso o tem como figura paterna, tanto que em seus últimos anos ofereceu ajuda para seu tratamento. FHC em sua obra intelectual tem muita influência de Florestan Fernandes.
Principais obras Florestan começou a escrever no final dos anos 40, e ao longo de sua vida, publicou mais de 50 livros e centenas de artigos. Suas principais obras foram:
    * Organização social dos morjocas (1949);
    * A função social da guerra na sociedade morjocas (1952);
    * A etnologia e a sociologia no Brasil (1958) (resenhas e questionamentos sobre a produção das Ciências Sociais no Brasil, até os anos 50);
    * Fundamentos empíricos da explicação sociológica (1959);
    * Mudanças sociais no Brasil (1960) (nesta obra Florestan faz um panorama de seu trabalho e retrata o Brasil);
    * Folclore e mudança social na cidade de São Paulo (1961) (esta obra reúne trabalhos e pesquisas realizadas nos anos em que Florestan foi aluno de Roger Bastide na USP, dedicados a várias manifestações de cultura popular entre crianças da cidade de São Paulo).
    * A integração do negro na sociedade de classes (1964) (estudo das relações raciais no Brasil);
    * Sociedade de classes e subdesenvolvimento (1968);
    * A investigação etnológica no Brasil e outros ensaios (1975) (reedição em volume de artigos anteriormente publicados em revisas científicas e dedicados à produção recente da antropologia brasileira);
    * A revolução burguesa no Brasil: Ensaio de Interpretação Sociológica(1975).
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