REFERÊNCIA
ARAÚJO, Maria
Celina D'. O Segundo Governo Vargas
1951-1954; Democracia, partidos e crise política. 2ª edição. São Paulo:
Editora Ática, 1992.
BREVE SÍNTESE DA OBRA
O
referido
livro
conta
a
história
de Getúlio Vargas em
seu segundo governo de 1951-1954, retrata
assim
a
vida
política deste
e
as
reformas
consideradas populares, trabalhistas e nacionalistas.
Este
livro
revela a
popularidade do governo Vargas e a insatisfação de áreas conservadoras da
sociedade para com o governo.
Através
do apoio a burguesia industrial local, e procurando diminuir a influência do
capital estrangeiro, ganhando o apoio dos estudantes, sindicados, aumentando o
salário mínimo e os direitos dos trabalhadores ele ganhou popularidade e
opositores, e em 24 de agosto de 1954 ele recebe o ultimato, Getulio deveria
deixar o poder, mas ele prefere cometer suicídio, com tiro em seu peito.
PRINCIPAIS TESES DESENVOLVIDAS NA OBRA
Logo de
inicio em sua introdução a autora diz: “Com o presente livro,
pretende-se inaugurar
uma análise mais sistemática
do segundo Governo Vargas (1951- 1954), particularmente no que se
refere à problemática político-partidária
daquele período e à decorrente instabilidade desse Governo.” (pag.16), vemos
que o foco principal é a política , a história dos poderosos.
Este livro muito ligado aos problemas políticos
enfrentados e na consolidação de partidos, assim embora que de forma critica
analisando os pontos negativos e positivos do Governo Vargas. Isso fica um
pouco evidente no capitulo 3 onde diz que, “incapacidade governamental de
resistir e sobreviver às pressões oriundas de diversos setores sociais e
políticos. Tais pressões não só ocasionam a derrubada do Governo como deflagram
uma crise comparável apenas à da década de 1960, embora com resultados bastante
distintos.” (pag. 44)
Vemos nesta obra uma
visão tradicional sobre a história, pois narrasse mais a história através da política, do que abordando como principal o povo, vemos falando sobre o PTB, o
PSD e UDN os grandes partidos da época, e sobre o apoio, coligações e oposição
e a política nas grandes capitais brasileiras.
O
suicídio de Vargas e a reação popular à sua morte, que é tratado na página 143,
é realmente um fator importante para entendermos a força que ganha o populismo
getuliano e o aumento da força do PSD-PTB em relação ao UDN.
CONCLUSÕES
Portanto o livro O
Segundo Governo Vargas 1951-1954 vêm
mostrar
através
de uma construção
historiográfica ligada principalmente a política, à história
de
Getúlio Vargas
durante o segundo governo e dos acontecimentos políticos e reações populares
frente as suas reformas. Este ainda mostra a crise enfrentada e o renuncia de Vargas ao poder, relatando
assim seu suicídio e a reação popular frente a este acontecimento que ganhou
proporções dramáticas.
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