"Resenha crítica da obra de John Locke - Segundo Tratado Sobre o Governo Civil" de Pedro H. S. Pereira, encontrado no site: http://www.consciencia.org/resenha_locke.shtml.
Dissertação com o tema: As ideias de John Locke e as revoluções inglesas.
John Locke acreditava
que devemos todos ser livres, iguais e independentes, este seria o estado de
natureza, onde nós apenas ficaríamos subordinados apenas a Deus, além do estado
de natureza existe o estado de guerra, que ocorre quando alguém quer impor o
poder sobre os outros, assim Locke mostra-se contra o poder absoluto, portanto
contra o modelo monárquico inglês e qualquer outro.
“Locke critica o Absolutismo ao
sustentar ser melhor viver em estado de
natureza, no qual o homem se subordina somente a si, a viver sobre o domínio de
um monarca com o poder centralizado em si e que manda nos outros da maneira que
melhor lhe aprouver, o que não concretiza um pacto no qual lhe é outorgado o
poder”, está passagem do texto de Pereira revela que Locke, é a favor da
democracia, onde o povo escolhe os que vão ter o poder, mas este poder deve ser
a favor do povo que os colou nesta posição, pois se assim não for estes serão
julgados pelo povo.
Explicando as
revoluções numa visão dentro das ideias de Locke, elas seriam um estado de
guerra do povo contra os absolutistas, pois os absolutistas querem impor seu
poder sobre os outros indivíduos, mas como naturamente são todos livres, iguais
e independentes, não podemos nos subordinar a ninguém na terra, com a Revolução
Gloriosa acabaram por diminuir o poder da Coroa e aumentar o poder do Legislativo,
dando assim o poder ao povo.
Segundo “Locke todos são livres, iguais e
independentes, e só através de um pacto civil visando maior tutela destas
liberdades que ocorre o fim do tão estudado Estado, e a formação de um corpo
político que representa a maioria”.
Portanto as ideias de
John Locke são contra o absolutismo, a favor da liberdade, igualdade e independência
dos indivíduos, onde o individuo para defender estes atributos e suas propriedades
podem entrar em estado de guerra com outros indivíduos, para que isso não
ocorra deve haver um pacto civil e a
formação de um corpo político que represente a maioria e não os seus próprios
interesses.