domingo, 16 de dezembro de 2012

RELATÓRIO DE VIAGEM: VISITA TÉCNICA A CIDADE DE ARACAJÚ



RELATÓRIO DE VIAGEM: VISITA TÉCNICA A CIDADE DE ARACAJÚ


Romário Andrade de Jesus
Graduando em História na Universidade Federal de Sergipe


            O coordenador da disciplina Temas de História de Sergipe II, Dr. Antônio Lindvaldo Sousa organizou visita técnica a cidade de Aracajú, no dia 15 de desembro de 2012, na qual tive a oportunidade de estar com vários alunos de outros Polos, as tutoras Andreza da Conceição Costa, Gersivalda Mendonça da Mota e Rita Leoser da Silva Andrade e o Professor Antônio Lindvaldo Sousa (Figura1).



 Figura 1. O professor Antônio Lindvaldo Sousa, a tutora Rita Leozer e alguns academicos do Polo de Arauá. ( acervo particular do autor)

            Com o objetivo de compreender a existência de um projeto modernizador em Aracaju e seus revezes nas primeiras décadas do século XX tomando como fio condutor de análise personagens protagonistas desse discurso e outros que apontam as contradições desse mesmo discurso.
            Aracajú é a capital do estado de Sergipe, que fica a cerca de 100 quilômetros da cidade de Arauá (Figura 2), é uma cidade que se desenvolveu a partir de um projeto modernizador, está foi planejada com ruas retas que lembra um tabuleiro, este modelo foi criado por Pirro, por isso é conhecido como quadrado de Pirro, as irregularidades que vemos hoje nos quarteirões e ruas, foram construídos posteriormente, além do que as casas que estavam fora do quadrado eram consideradas como interior, pois nos anos de 1910 a 1930, o discurso modernizador inflamava na elite aracajuana, que se reunião no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, mas haviam contradições e como por exemplo a de Dona Antônia que não aceitava reproduzir tudo o que o discurso modernizador propunha. 

Figura 2. Mapa de Sergipe indicando a cidade de Arauá em laranja e Aracajú em Vermelho ( imagem retirado do site Wikipedia e modificada pelo autor).


            A viajem teve inicio na Praça Fausto Cardoso (Figura 3)  , com aula pública do professor Antônio Lindvaldo Sousa, onde ele entregou a nós acadêmicos um mapa de Aracajú, este mapa era o projeto modernizador da construção desta cidade, era o quadrado de Pirro, a partir do mapa olhamos ao redor para identificar algumas construções destacadas neste, o professor mostrou fotos antigas desta praça e explicou quem era Fausto Cardoso, que foi morto na praça na frente do Palácio do Governo , ele representava os republicanos e por isso a praça recebeu o nome dele e construíram um monumentoem sua homenagem.

Figura 3. Praça Fausto Cardoso ( acervo particular do autor)


            Logo após nos dirigimos a Praça Olímpio Campos( Figura 4), onde encontramos a catedral, e um monumento em homenagem a Campos que representava o coronelismo, logo após esta visita nos dirigimos ao Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe (IHGS), onde lá o Lindvaldo propôs uma dinâmica, ele dividio a turma em dez grupos, o tema que o meu grupo ficou responsável a fotografar e estudar, foi o defensor do discurso modernizador em Sergipe, Nobre de Lacerda.
Figura 4. Praça Olimpio Campos ( acervo particular do autror)

            Nobre de Lacerda pertencia à elite, foi juiz, jornalista, poeta, historiador e membro e presidenta do IHGS, defendeu a modernidade em Sergipe, publicando uma critica a Paulo Walle, que publicou no “Jornal Correio” no Rio de Janeiro, que Aracajú não era moderna, era isolada geograficamente, as famílias poderosas se revezavam no poder e um “cidade de palha” dez do período colonial. Com isso Nobre de Lacerda contesta este artigo, refutando estas ideias, onde sua principal defesa é que não existia Aracajú no período colonial.
            Logo após um intervalo nos encontramos no Campos da Universidade Federal de Sergipe na sala de Didática 6 , pois a 5 esta com problemas,  lá cada grupo apresentou suas percepções e conhecimentos sobre o tema que iriam abordar, Antônio Lindvaldo complementava e frisava alguns pontos principais, ao termino das apresentações a viagem chega ao fim. 

            Conclusões Finais
            Ao termino da viagem pude perceber que não conhecia meu próprio estado, a riqueza história nesta cidade e em outras é enorme, pude viver o período de modernização de Sergipe em Aracajú, a partir de fotos, mapas, construções e relatos orais da transformação da capital sergipana.
            Portanto com certeza meus futuros alunos tem que desfrutar desta experiência de viver a história, além do que, eu ainda não pude ver tudo sobre esta cidade, mas sei que para conhecer uma cidade como Aracajú um dia só é muito pouco, nunca tinha parado para olhar para Aracajú com este olhar que tenho hoje, está é a história do meu estado e é a partir dela que conseguirei ter minha identidade, minha Sergipanidade.
   
       Anexos ( Todas as fotos anexadas são do acervo particular do autor )
 Antigo Palacio do Governo
 Coreto da Praça Fausto Cardoso
 Monumento a Fausto Cardoso
 Monumento a Olimpio Campos

 IHGS - Instituto Histórico e Geofrágico de Sergipe


 Fotos do interior do IHGS


Referências Bibliograficas:

SOUSA, Antônio Lindvaldo. Tema de História de Sergipe II. São Cristóvão: Universidade Federal de Sergipe, CESAD, 2010. 

 Aracaju. Encontrado no site : http://pt.wikipedia.org/wiki/Aracaju.


terça-feira, 6 de novembro de 2012






RELATÓRIO DE VIAGEM: VISITA TÉCNICA A CIDADE DE LARANJEIRAS


Romário Andrade de Jesus
Graduando em História na Universidade Federal de Sergipe


            O coordenador da disciplina Temas de História de Sergipe II, Dr. Antônio Lindvaldo Sousa organizou visita técnica ao município de Laranjeiras, no dia 27 de outubro de 2012, na qual tive a oportunidade de estar com vários alunos de outros Polos, as tutoras Fabiana Gois dos Santos e Rita Leoser da Silva Andrade e o Professor Antônio Lindivaldo Sousa (Figura1).



 Figura 1. Alunos e tutoras que estavam em visita técnica em Laranjeiras (Foto do acervo particular do Professor Antônio Lindvaldo Sousa).

            O objetivo desta visita é compreender o papel da cidade de Laranjeiras enquanto núcleo de povoamento no período da colonização e o processo de desenvolvimento da província de Sergipe, na fase de produção do açúcar no século XIX.
            Laranjeiras é um município do estado de Sergipe, que fica a 19 quilômetros da capital Aracaju (Figura 2), é uma cidade historia que podemos ver a força da arquitetura colonial, e “em 1824, era a povoação mais rica da província” (Sousa), situado na região da Cotinguiba maior produtora de açúcar de Sergipe.



Figura 2. Localização da cidade de Laranjeiras (Imagem do acervo do site Wikipedia).

            A viajem teve inicio na Praça da Matriz Dr. Heráclito Diniz Gonçalves, próximo a Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus, com aula pública do Professor Antônio Lindvaldo Sousa, que se apresentou, apresentou as tutoras e um representante de cada polo foi a frete e apresentou-se também. O professor dividiu os alunos em grupos para fazer uma dinâmica, entregou envelopes com fotos antigas da cidade, em meu grupo estavam Agnaldo Timóteo Lima e Evandro José, onde nesta aula ele falou um pouco sobre a cidade de Laranjeiras.
            Logo após a aula fomos conhecer a feira municipal, no caminho podemos perceber vários casarões do período colonial, além do que o mercado apesar de ter passado por reformas, apresenta ainda as características da época de sua construção, no lado de fora do mercado o chão de pedras ainda do período colonial esta um pouco deteriorado, e o Rio Cotinguiba (Figura 3) que passa perto dali, esta muito abaixo do nível, um rio que era tão importante no período colonial,onde o seu nível subia acima da media inundando a cidade, hoje esta quase seco.


Figura 3. Rio Cotinguiba nos dia atuais ( Foto do acervo particular do autor).

            A visita seguiu em direção aos trapiches, onde lá o professor inicia a dinâmica proposta anteriormente, o meu grupo tinha que encontrar e pesquisar os seguintes locais, Praça da Matriz, Praça Possidônia Bragança e a Igreja Nossa Senhora da Conceição dos Pardos.
            Primeiramente fomos a Praça da Matriz Dr. Heráclito Diniz Gonçalves (Figura 4), próximo a Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus, esta praça foi o local onde se originou o atual núcleo urbano da cidade e é palco de eventos religiosos.







Figura 4. Praça Dr. Heráclito Diniz Gonçalves ( Praça da Matriz) (Foto do acervo particular do autor).

            Logo após fomos a Praça Possidônia Bragança onde lá encontramos uma árvore centenária, que esta sendo preservada, pois é patrimônio natural, aos arredores da praça podemos ver um hospital antigo, que se encontra em ruínas  somente a fachada esta de pé, ao lado deste encontrasse a antiga maçonaria (Figura 5) e é nesta praça que se encontra a Igreja Nossa Senhora da Conceição dos Pardos ( Figura 6), também conhecida como Igreja do Galo, pois no topo da igreja tem a imagem de um galo, esta Igreja foi erguida no século XIX. E em 1860 com a visita do Imperador D. Pedro II a Laranjeiras, a reforma desta igreja e a construção de obras foram financiadas por ele.













Figura 5. Praça Possidônia Bragança, onde se encontra uma árvore centenária, ao fundo a fachada do Hospital e a Maçonaria( Foto do acervo particular do autor).

           

        A Igreja Nossa Senhora da Conceição ( Figura 6), foi o centro de devoção à Maria, onde foram realizadas solenes festas no Mês desta santa que é na Igreja a mãe de Jesus, a igreja esta passando por reformas por isso não tenho detalhes de seu interior, mais a frente da igreja encontrasse a antiga delegacia e o antigo teatro em ruínas, onde estão tentando restaurar sua fachada.


Figura 6. Igreja Nossa Senhora da Conceição dos Pardos ( Foto do acervo particular do autor).

            Logo após um intervalo o professor Antônio Lindvaldo nos conduz até uma Igreja que fica um pouco distante do centro da cidade, fomos para a Igreja Nossa Senhora da Conceição da Comandaroba ( Figura 7 ) uma igreja que foi construída em 1734, pelos padres da Companhia de Jesus, foi a ultima igreja que os jesuítas construíram em Sergipe, pois estes foram expulsos pelo Marques de Pombal das terras portuguesas, esta igreja tem um altar no estilo barroco com influência do rococó (Figura 8). Nesta igreja Lindivaldo ministrou mais uma aula, está era de revisão do conteúdo da avaliação presencial, esta foi bastante proveitosa.



Figura 7. Igreja Nossa Senhora da Conceição da Comandaroba ( Foto do acervo particular do autor).

Foto 8. Altar da Igreja Nossa Senhora da Conceição da Comandaroba, ( Foto do acervo particular do aulto).

Conclusões Finais
            Ao termino da viagem pude perceber que não conhecia meu próprio estado, a riqueza história nesta cidade e em outras é enorme, pude viver o período colonial sergipano em Laranjeira a partir do que o tempo ainda deixou de pé, as construções e monumentos, foi realmente gratificante.
            Portanto com certeza meus futuros alunos tem que desfrutar desta experiência de viver a história, além do que, eu ainda não pude ver tudo sobre esta cidade, mas sei que para conhecer uma cidade como Laranjeira um dia só é muito pouco. 

Anexos: ( Todas as fotos anexadas são do acervo particular do autor).






Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus



Imagens de Casarões










Mercado Municipal




Eu, Romário Andrade de Jesus, ao lado do Rio Cotinguiba.



Evandro José, Antônio Lindvaldo e Romário Andrade.







            Antiga Delegacia e a fachada do Teatro Municipal.


Referências Bibliográficas:
Laranjeiras. Encontrado no endereço do site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Laranjeiras
Igreja de Nossa Senhora da Conceição dos Pardos (Laranjeiras). Encontrado no endereço do site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Nossa_Senhora_da_Concei%C3%A7%C3%A3o_dos_Pardos_%28Laranjeiras%29
Igreja de Nossa Senhora da Conceição dos Pardos. Encontrado no endereço do site: http://www.portalturismobrasil.com.br/atracao/4051/Igreja-de-Nossa-Senhora-da-Conceicao-dos-Pardos

Igreja Nossa Senhora da Conceição da Comandaroba. Encontrado no endereço do site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Nossa_Senhora_da_Concei%C3%A7%C3%A3o_da_Comandaroba

SOUSA, Antônio Lindvaldo. Tema de História de Sergipe II. São Cristóvão: Universidade Federal de Sergipe, CESAD, 2010.





sábado, 6 de outubro de 2012

José João Craveirinha (1922-2003)


José João Craveirinha (1922-2003) é considerado o maior poeta de Moçambique, tornou-se em 1991 o primeiro autor africano galardoado com o Premio Camões(o mais importante premio literário da língua portuguesa). Foi presidente da Associação Africana na década de 1950 e da Mesa da Assembleia Geral da Associação dos Escritores Moçambicanos, entre 1982 e 1987, onde ele foi o primeiro presidente.
Este autor é nacionalista e junto com ele outros autores também participaram e participam deste movimento como William Edward Burghardt Du Bois (Massachusetts EUA), Marcus Mosiah Garvey ( Jamaica),  Kwame Nkrumah (Gana), William Edward Burghardt " WEB " Du Bois ( EUA) entre outros.
Os movimentos nacionalistas têm varias origens, na Nigéria e em Gana temos os movimentos sindicais que lutavam por melhorias, além desses dois países outros também tinham este movimento, no Egito o nacionalismo conheceu o processo de secularização, neste país em 1919 ocorreu uma revolução, pois os nacionalistas egípcios consideraram de urgência necessidade criar um organismo unificado que representassem a nação no conflito contra os britânicos.
O já citado autor José Craveirinha, é autor do poema África, neste poema podemos perceber o apelo do referido autor ao nacionalismo, valorizando a cultura africana e criticando a cultura europeia, mostrando que os africanos perderam a sua cultura em parte, pois a cultura europeia impregnou a cultura africana. Este poema é muito interessando e seria excelente leva-lo para sala de aula para que os alunos poção  ver  escritos críticos que relatam acontecimentos e etinocidios na cultura africana, numa visão que eles não tem contato que é a de um africano , pois nós vemos na escola a história na visão dos mais poderosos.
O nacionalismo africano foi fundamental para a independência dos países africanos, e muitos autores contribuíram para isto acontecer, este movimento tentava passar a ideia de nação que é tão fundamental para construção de um país, pois sem identidade, sem um espírito de pertencimento de uma nação, não se pode construir um povo organizado e unificado, embora com suas diferenças o espírito de nação os une.
Referências bibliográficas:
WEB Du Bois. Encontrado no site: http://en.wikipedia.org/wiki/W._E._B._Du_Bois
José Craveirinha. Encontrado no site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Craveirinha
BOAHEN,Albert Adu.História geral da África, VII: África sob dominação colonial, 1880-1935 .– 2.ed. rev. – Brasília : UNESCO, 2010.1040 p.
CRAVEIRINHA, José João. CRAVEIRINHA em poesia: seleção de poemas do autor- África. p.109-111. N.5, outubro de 2002.

Filme: Na Rota dos Orixás




            Na Rota dos Orixás é o primeiro filme numa série de quatro, a série se chama Atlântico Negro, entrou em cartas em 1988, seu projeto e roteiro foram elaborados por Victor Leonardi e Renato Barbiere, seus patrocinadores foram, o Ministério da Cultura- FNC, GDF-SCE, Polo de Cinema e Vídeo do DF e Fundação Cultural do Distrito Federal, o gênero do filme é o drama, pois é um relato comovente das relações entre Brasil e África.
            O referido filme faz viagens entre os dois lados do Atlântico, em busca das origens africanas na cultura brasileira. A cultura afro-brasileira é representada pelas mais antigas tradições religiosas o Candomblé da Bahia e o Tambor de Minas do Maranhão e a cultura africana é representado no filme numa viagem às terras de origens dos orixás e voduns, o Benin que é o antigo Daomé, onde se encontrão as raízes da cultura jêje-nagô.
            Na Rota dos Orixás é um filme que também relata sobre a o trafico negreiro, sobre a cultura que os africanos trouxeram para o Brasil, sobre o sofrimento dos que eram retirados de suas terras para serem vendidos como escravos, sobre os ex-escravos que retornaram a África, e lá construíram comunidades que se consideram até hoje como brasileiros, além do que como na no Continente Africano as famílias são divididas em clãs os retornados ficaram sem espaço na sociedade então eles construíram uma comunidade que representa a influência brasileira na África.
            Nós brasileiros sabemos muito pouco sobre o Continente África, pois as noticias que chegam a nós é a de fome, guerras e desastre, mas este filme mostra a cultura, o cotidiano, a religiosidade, as danças, as brincadeiras e a sociedade, este filme é rico e deve ser usado em sala de aula, pois nos permite criar nossa identidade como brasileiros, porque a cultura africana, tem influência na cultura brasileira, é um filme perfeito para o Dia da Consciência Negra, mostrando para os brasileiros que temos ligações com o outro lado do Atlântico Negro.
            Este filme proporcionou a aproximação de dois continentes, os relatos dos lideres religiosos tanto do Brasil quanto da África e as mensagens que um mandou para o outro, realmente mostra a ligação que temos com este continente. Não somente forma apresentadas no filme as religiões que cultuam os orixás e voduns, mas a religião católica e a religião islâmica também estão presentes na África.
            Portanto o filme Na Rota dos Orixás mostra que o Brasil e a África não esta tão distante um do outro, pois estão ligados pela cultura que chamamos de afro-brasileira, como diz Gabriel o Pensador em uma de sua musicas, “o atlântico não é distante para nos separar, pois o sangue não é separado pela água do mar”.

ANÁLISE DO FILME "ENJAULADOS"




Elaborar uma síntese do filme, identificando o tema central, aplicando os conceitos que envolvem a situação de ensino/aprendizagem segundo a Teoria behaviorista. Levante uma breve discussão sobre a questão da liberdade humana.
Walmsley é um professor substituto de uma escola publica nos Estados Unidos, ele teve que dar aula a alunos rebeldes, que iam para aula de detenção, estes alunos o enfrentavam a todo o momento, mas isto não ocorria só com ele, mas com os outros professores também. A escola era controlada por ideias religiosas e pelo poder dos pais dos alunos, pois nela os alunos não poderiam ler livros, pois estes estimulariam a imaginação, abrindo assim as portas para o “Diabo” entrar em suas mentes.
 Walmsley bola um plano para enganar a todos e colocar em pratica um método para mudar o comportamento de seus alunos, então ele inventa um teste que serviria para um estagio e diz que seus alunos foram aprovados, assim o professor consegue sequestrar os seus alunos sem que ninguém desconfiasse, já que pensavam que eles estão num estagio.
O professor colocou os sete alunos em jaulas eletrificadas e os condicionou a vários estímulos neutros, como a musica que tocava sem parar por vários dias e os choques cada vez que um dos alunos tinha um mau comportamento, com isso os alunos diminuíram o mau comportamento, pois sabiam que seria punido com um choque, o professor ensinava conteúdos distintos e os alunos liam vários livros. Os alunos ganhavam coisas cada vez que aprendiam, com o aprendizado eles mudaram o seu comportamento, pois segundo a Teoria Behaviorista se ouve mudança no comportamento então ouve aprendizagem.
O professor que teve a ajuda de um dos alunos e de uma professora simulam suas mortes, e os alunos enjaulados fogem, mas tudo isto estava nos planos de Walmsley, estes alunos voltaram para a sociedade com um comportamento total mente diferente, eles viram que ocorreu uma coisa boa em suas vidas apesar de terem sido enjaulados, mas é obvio que não devemos enjaular pessoas para ensina-las, a Teoria Comportamental pode ser usada em sala de aula de uma maneira bem menor radical que a de Walmsley.

ANÁLISE DO FILME "ENTRE OS MUROS DA ESCOLA




            O contexto que gira em torno do filme é o ambiente escolar, mas precisamente com o professor de francês, com os alunos da 7ª série e com a direção. Marin e o professor de Francês e orientador da escola, em suas aulas muitas das vezes os alunos não entendiam o significado de algumas palavras ou de algum assunto e começava uma discussão sobre o tema, o professor incentivava os alunos a tentarem responder mesmo errando, pois ele mostrava que os outros também não sabiam, tirando assim o medo de errar.
            Havia alguns grupos dentro e fora da sala de aula, pois os garotos do fundo gostavam de entrar de boné ou capuz e o professor pedia para que tirassem, estes tinha uma certa interação com os do meio da turma, mas não tinha com os da frente, pois um dos alunos que sentam na frente chamou os colegas que sentam no fim da sala de animais, pois ele diz que no intervalo seus colegas ficam pulando e gritando no pátio.
            O professor é visto pelos alunos como autoritário, mas ele se defende dizendo que se ele não fosse assim não conseguiria manter a ordem, mas Marin se importava com os alunos, ele procurava quebrar a barreira que separava ele dos seus alunos, procurando conhece-los melhor, e para isso fez uma atividade que era o autorretrato, quando estavam fazendo esta atividade um novo aluno chega, este ainda meio tímido é confrontado em uma atividade por um colega, este colega não aceitava a opinião dele, como também não aceitou a opinião de outro colega, mas como este era novato a discussão estava quase saindo do controle, mas o professor interrompeu, este relato é para que possa ser entendida a questão dos grupos, pois o “novato” não pertencia a nenhum grupo ainda por isso ele foi confrontado e não aceitou o confrontamento.
            A atividade autorretrato foi um desafio para os alunos, pois não é fácil falar ou escrever sobre você, mas com isso o professor iria conhecer melhor os seus alunos, um dos trabalhos chama a atenção do educador, o aluno mais problemático, fez um ótimo trabalho então o professor colocou o trabalho no mural e chamou todos os alunos para ver, o aluno que se chamava Souleymane ficou orgulhoso e motivado, pois aceitou o desafio do autorretrato e teve um bom resultado, mas este mesmo aluno é expulso do colégio. Pois em uma das reuniões o educador de Francês chama seu aluno de limitado tentando defende-lo dos outros professores que só pensam em punição, na sala tinham duas alunas que representavam a classe e por isso em sala de aula o aluno critica o professor que tenta se explicar, e num momento de raiva compara as duas alunas que só ficavam rindo na reunião de “vagabundas”, com isso surge uma grande discussão dentro da sala de aula, e Souleymane na discursão acaba ferindo o rosto de uma colega e sai da sala de aula, como consequência disto o aluno vai ser julgado no Conselho Disciplinar, que tinha a fama de expulsar os alunos que fossem para ser julgados, o professor tentou argumentar com o diretor, dizendo que foi uma fatalidade e que o aluno estava evoluindo, mas não adiantou e o conselho expulsou o aluno.
            O interessante do filme é que no final os professores e o diretor estão jogando futebol com os alunos no pátio, ambos estão alegre e principalmente os alunos, esta interação é necessária para que as barreiras sejam quebradas, para que aja um vinculo, onde cada papel encontre o seu complemento, assim conseguiremos uma melhor educação.