Dilthey e Max Weber foram críticos ao
historicismo alemã, Dilthey negava as ciências naturais em História e mostra
que as ciências sociais ou ciência do espirito e a melhor opção para a
construção histórica, já para Max Weber a história é uma ciência positiva.
Ambos
os referidos historiadores são críticos ao cientificismo naturalista em
história. Dilthey elaborou três critérios para a distinção entre ciências
naturais e ciências sociais, onde no primeiro critério ele mostra que o homem
deve estudar a sim mesmo, e não estudar objetos naturais, que são
necessariamente exteriores ao homem, no segundo critério, este depende do
anterior, Dilthey acredita que o sujeito cultural tem seu próprio conjunto de
valores e estes influenciaram em sua pesquisa histórica e em sua analise da
sociedade e da cultura, no terceiro critério ele caracteriza a ciência do
espirito como uma ciência que caracteriza e compreende os fatos sociais e
históricos, como isso o historiador ira descobrir e atribuir significados a
estes fatos. Weber critica os naturalistas por causa de estes acreditarem que
as leis são o único fim da ciência, e pensão esgotar o conteúdo da realidade
por meio de um sistema de relações abstratas.
Max
Weber tem em suas criticas uma que é bem semelhante ao segundo critério da
distinção entre a ciência naturalista e a ciência do espirito de Dilthey, que é
a afirmação que a história é parcial, pois os valores interferiram na
construção do saber histórico, pois o real é finito. Ainda sobre esta questão
Dilthey percebe que a história não pode ser construída objetivamente, pois cada
individuo tem sua verdade, por isso não tem condições de conhecer a realidade
em si.
Max
Weber constrói uma critica radical ao historicismo alemão do século XIX, em suas
maiores vertentes a do idealismo e a do positivismo em história, ele criticava
o modo positivo que os metafísicos jugavam ter apendido, sobre a essência dos
fenômenos, as forças profundas, as leis do todo que comandaria do devi, acima
do homem que pensam e julgam agir e critica também os positivistas que partem
da ideia que a ciência e conceito do geral, e o individuo só pode ser aprendido
intuitivamente.
Já
Dilthey, que foi critico de Von Ranke e do historicismo, a sua postura acaba
sendo ambígua, pois não se tratava de negar o historicismo rankeano, mas de
ultrapassá-lo.
Portanto
Dilthey e Weber foram grandes críticos do historicismo alemão, embora que Weber
era mais radical e defendia a ciência positiva, enquanto Dilthey defendia a
ciência do espirito, mas ambos eram contra o naturalismo e acreditavam que a
história é parcial, pois os valores do historiador estavam em sua construção
historiográfica.
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