sábado, 6 de outubro de 2012

Faça uma análise das filosofias de educação de surdos no Brasil e justifique qual a abordagem que no processo da inclusão respeita o direito linguístico das pessoas surdas?


A história de Língua de Sinais no Brasil teve inicio com o “método combinado”, trazido pelo professor surdo francês Ernest Huet (1857- 1862), que foi convidado por Dom Pedro II para ficar encarregado do Instituto dos Surdos-Mudos, este método defende o uso da língua oral, língua de sinais, treinamento auditivo, leitura labial e o alfabeto digital, entre outros recursos.
Na gestão da professora Ana Rímoli de Faria Dório (1896), foi implantado o “método oralista”, sobe influência do Congresso de Milão, foi implantado o primeiro Curso Normal de Formação de Professores para Surdos, esse método foi disseminado em todo o país.
Na década de 1970, Iveste Vasconcelos retorna ao Brasil, vindo dos EUA, trazendo a filosofia da “Comunicação Total”, que combinava língua de sinais associada à língua oral, treinamento auditivo, leitura labial e o alfabeto digital, com relação ao processo de inclusão, esta filosofia é a que mais respeita o direito linguístico das pessoas surdas. Linguistas Brasileiros tiveram interesse na Língua de Sinais e atribuíram o nome de Língua de Sinais dos Centros Urbanos, mas pro causa de muita discussão ficou conhecida como LIBRAS( Língua Brasileira de Sinais) que passou a ser legalmente reconhecida através da Lei nº 10.436 de 24 de Abril de 2002, como língua própria da comunicação de surdos do Brasil, servindo como meio legal de comunicação e expressão.

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